O sistema que consulta o dinheiro esquecido em bancos terá mais sete tipos de categorias para analisar. De acordo com o Banco Central (BC) essa nova verificação de valores a receber poderá ser feita na próxima fase, que se inicia em maio.
Só na primeira etapa do progama, estima-se que haja R$ 4 bilhões a serem devolvidos para 28 milhões de consumidores e empresas. O total a receber ainda não está disponível.
Até o momento, foram agregados cinco dados diferentes na plataforma. Eles incluem:
- Contas corrente ou poupança encerradas com saldo disponível;
- Tarifas cobradas indevidamente;
- Parcelas ou obrigações relativas a operações de crédito cobradas indevidamente;
- Cotas de capital e rateio de sobras líquidas de beneficiários de cooperativas de crédito;
- E recursos não procurados de grupos de consórcio encerrados.
Crédito: Rafastockbr/shutterstock
Valores a receber: Quais as novas categorias?
A próxima fase deve reunir mais sete categorias. Importante destacar que as duas primeiras se diferenciam das já existentes por não estarem previstas em termos de compromisso pelo banco com o Banco Central. As novas informações analisadas incluem:
- Tarifas cobradas indevidamente, não previstas em Termos de Compromisso assinados pelo banco com o BC;
- Parcelas ou obrigações relativas a operações de crédito cobradas indevidamente, também não previstas;
- Contas de pagamento pré-paga e pós-paga encerradas com saldo disponível;
- Contas de registro mantidas por sociedades corretoras de títulos e valores mobiliários e por sociedades distribuidoras de títulos e valores mobiliários para registro de operações de clientes encerradas com saldo disponível;
- Entidades em liquidação extrajudicial;
- FGC (Fundo Garantidor de Créditos);
- FGCoop (Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito).
Os dois últimos itens são voltados para determinados investimentos. Eles funcionam como uma espécie de seguro caso o banco ou cooperativa de crédito quebrem. A proteção do FGC é limitada a R$ 250 mil por pessoa física (CPF) ou jurídica (CNPJ) em cada banco.
Veja como consultar o site do Banco Central para descobrir se você tem valores a receber.
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